Slow Fashion - Consumo consciente
Olá Pessoal!!
Não digo aqui que os produtos de Fast Fashion devam ser condenados, pois também utilizo e gosto muito de moda. Mas a ideia seria comprar, consumir estes produtos de uma forma mais consciente e sustentável, sem ter a ansiedade de ter mais do que pode usar, e quando a peça não for mais utilizada, procurar uma alternativa que não prejudique o meio ambiente. O conceito cápsula, por exemplo, visa a ter no armário apenas o essencial para viver.
A
pauta de hoje é sobre uma reflexão sobre o consumo consciente. O aquecimento
global já está fazendo estragos, e a nossa forma individual de ajudar seria o
consumo consciente. Falo de alimentos, de vestuário, de bens de consumo, do bom
uso da água (cada vez mais valiosa!) ou seja, consumir o que é realmente
necessário.
Gostaria
de comentar mais sobre o conceito Slow Fashion, que veio para ficar. Ele foi
criado pela consultora e professora de design sustentável na Inglaterra (Centre
for Sustainable
Fashion). Este movimento visa unir a responsabilidade ambiental e a social.
Mostra importância de pensar nas condições de trabalho, na cadeia de produção e
a interferência no meio ambiente.
Os
produtos criados dentro deste conceito são uma alternativa contra a produção em
massa, com mão de obra duvidosa e com descarte rápido (afinal seguem modismos,
que geralmente ficam pouco tempo no mercado).
São atemporais, sem modismos ou tendências passageiras, e que duram por
vários anos. Uma característica importante a se destacar é que a produção é
feita geralmente localmente e de forma artesanal. Estas peças possuem mais
qualidade e acabam durando por mais tempo, e quando possível, sabemos quem
produziu.
Estes pontos são o oposto das condições das marcas / empresas de Fast Fashion, que criam tendências, buscam freneticamente por
novidades, pois precisam manter um alto giro na venda das peças. Para conseguir
produzir em massa com baixos custos são necessários mão de obra mais barata e
matéria prima de qualidade questionável. Como as peças são repostas rapidamente
no mercado, é importante pensar sobre o descarte do que não é mais utilizado,
como por exemplo doar para quem precisa ou vender em brechós.
Não digo aqui que os produtos de Fast Fashion devam ser condenados, pois também utilizo e gosto muito de moda. Mas a ideia seria comprar, consumir estes produtos de uma forma mais consciente e sustentável, sem ter a ansiedade de ter mais do que pode usar, e quando a peça não for mais utilizada, procurar uma alternativa que não prejudique o meio ambiente. O conceito cápsula, por exemplo, visa a ter no armário apenas o essencial para viver.
Outro
ponto a ser considerado é o preço destes produtos. Enquanto o fast fashion tem
preços mais baixos devido à todo processo de produção, os produtos slow fashion são
especiais e “se pagarão” no decorrer do tempo, afinal não são peças para uma
única estação ou para uma tendência de moda.
As
peças de crochê e tricô, quando bem cuidadas, podem ser passadas de geração em
geração. E isto não tem preço!
Um
outro exemplo que eu gostaria de compartilhar são os fios de malha tão em alta
ultimamente, que são feitos a partir de materiais que são descartados pela
indústria têxtil, e que antes provavelmente eram jogados no lixo.
Este
assunto vai longe, e pode ser aplicado em tudo, como no consumo consciente da
água, dos alimentos, e na quantidade de lixo que descartamos, por exemplo.
Até o
próximo post!
Karina
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